WASHINGTON, 9 de dezembro (Diário do Povo Online) – Donald Trump, candidato presidencial dos EUA para as eleições de 2016, elevou no dia 7 deste mês a sua postura anti-islâmica a um novo patamar.“Os EUA não devem tornar-se vítima de ataques terroristas extremistas. Qualquer falta de respeito pela vida humana é inaceitável”, disse Trump.
Trump advoga que o último inquérito de opinião revela que a maioria dos muçulmanos partilham de um sentimento de "ódio" para com os EUA. Segundo as suas palavras, 25% deles “concordaram” com os ataques terroristas de que o país foi alvo.
O responsável da equipe de eleições de Trump acrescentou no dia 7 à CNN que todos os muçulmanos deveriam ser “proibidos sob qualquer forma” de dar entrada no país, incluindo aqueles que pretendem imigrar ou fazer turismo.
Anteriormente, Trump afirmara que todas as mesquitas deveriam ser monitoradas, dizendo não se opor à criação de um banco de dados para rastrear os muçulmanos nos EUA.
As observações de Trump receberam críticas fortes da Casa Branca. O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse no dia 7 que as opiniões do candidato de proibir todos os muçulmanos de entrar nos EUA são totalmente contrárias aos valores e interesses norte-americanos. "Acho que Trump está a jogar com o medo do público, a fim de apoiar a sua campanha eleitoral”, segundo ele.