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Observadores disseram depositar grande esperança de que a China ajude o Irã a revigorar a sua economia fragilizada por três décadas de sanções internacionais.
Durante o encontro, o presidente Xi Jinping e o seu homólogo iraniano, Hassan Rouhani, concordaram em elevar as relações bilaterais para o patamar de Parceria Estratégica Global.
O Irã foi o último destino da viagem de Xi a três países do Oriente Médio. Esta foi a primeira visita de um líder chinês ao Irã nos últimos 14 anos.
O presidente Xi Jinping chegou de volta a Beijing no último domingo (24).
As conversações foram seguidas pela assinatura de um memorando de entendimento sobre as capacidades de produção, minérios e investimentos, acordos conjuntos para a construção da iniciativa “Um Cinturão e Um Rota” e a estratégia trans-Eurásia, cujo objetivo é impulsionar o comércio e a ligação entre os países ao logo da rota.
O documento também inclui outras áreas como finanças, comunicações, cultura, ciência e tecnologia, e mudanças climáticas.
Xi lembrou que, graças a Rota da Seda, as duas nações têm desfrutado de trocas amistosas e cooperação sincera por mais de 2 mil anos. Ele disse que a China espera que o acordo nuclear do Irã seja implementado de maneira tranquila.
Rouhani destacou que o presidente chinês foi o primeiro líder estrangeiro a visitar o país depois que o acordo nuclear foi assinado, o que demonstra os laços de amizade entre as duas nações. “O Irã da grande valor ao papel da China nas relações internacionais e não nos esquecemos da ajuda e apoio da China ao longo do tempo,” disse ele.
Após a suspensão das sanções contra o Irã, Wu Bingbing, professor de estudos de Oriente Médio da Universidade de Pequim, diz achar que "o Irá terá uma onda de demanda econômica". Segundo ele, "o Irã precisa de plena capacidade construção de infraestruturas, bem como restaurar a sua capacidade de produção de petróleo. Há uma falta de investimento nos setores de energia, incluindo o setor de gás."
Os acordos assinados com Teerã irão “ajudar a reconstruir as infraestruturas no setor de energia e impulsionar as exportações do Irã”, disse Wu.
Edição: Rafael Lima
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