Chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying, severamente condenou na terça-feira de manhã uma perturbação da ordem pública na noite de segunda-feira, que causou pelo menos 48 agentes policiais feridos, e apoiou a polícia a restaurar a ordem social.
Desde a noite de segunda-feira até manhã da terça-feira, cerca de 300 desordeiros entraram em conflito com a polícia de Hong Kong depois que alguns ambulantes ilegais em Mong Kok, um movimentado distrito comercial, se recusaram a sair do local.
Depois de uma hora e meia de confronto, os desordeiros atacaram a polícia com tijolos, pedras e outras armas improvisadas, destruíram veículos da polícia e propriedades públicas, e causaram incêndios propositais em diversos locais.
A polícia foi forçada a dar dois tiros como advertência aos desordeiros depois que oficiais de resgate foram atacados mesmo já estando feridos.
Até agora, pelo menos 24 desordeiros foram presos e 48 agentes de polícia feridos.
Acompanhado por funcionários do governo, Leung disse aos meios de comunicação em seu escritório que o governo da Região de Administração Especial de Hong Kong (RAEHK) não tolerará quaisquer comportamentos violentos e condenou as ações violentas, já que os desordeiros atacaram membros da polícia, incluindo aqueles que já estavam feridos e encontravam-se no chão.
O chefe do Executivo transferiu sua condolência aos oficiais de polícia, jornalistas e outros cidadãos feridos na perturbação.
"Eu acredito que as pessoas viram por si mesmas através das notícias a seriedade da situação", disse Leung.
"O governo de RAEHK condena fortemente a ação violenta e a polícia prenderá os perturbadores e os entregará à justiça".
Outros governos tratariam tal evento como uma perturbação em qualquer cidade do mundo, disse Leung, acrescentando que a forma como a polícia de Hong Kong até agora lidou com a revolta foi do modo mais contido se comparado com outros lugares no mundo.
Leung disse que o governo da RAEHK mantém a mesma posição da polícia de Hong Kong para restaurar a paz e a ordem em Hong Kong.