A Fundação Nacional de Ciência dos Estados Unidos apontou recentemente que a China já se tornou no segundo maior país de pesquisa e desenvolvimento (P&D) à escala mundial.
Segundo o Índice de Ciência e Engenharia publicado pela Fundação, a China ficou em segundo lugar do ranking mundial de P&D, tanto no investimento e quantidade de teses, como no valor agregado na alta tecnologia. Além disso, a China tem o maior número dos talentos de engenharia do mundo e a maior capacidade no setor da energia eólica.
O investimento na P&D concentra-se na América do Norte, Europa, Leste Asiático e Sudeste Asiático, de acordo com o índice, que acrescenta que os Estados Unidos continuam na posição cimeira.
Na quota das despesas em P&D calculada no preço médio do poder de compra, os EUA ocupam 27%, a China ocupa 20%, o Japão 10%, e a Alemanha, 6%.
Entre 2003 e 2013, os países do leste asiático e sudeste asiático registraram um crescimento da despesa na P&D, em que se destaca a China, que ocupa um terço do aumento da despesa mundial. Enquanto a quota dos EUA caiu de 35% para 27%, e a Europa, de 27% para 22%.
No que diz respeito à proporção da P&D no PIB, a China e a Coreia do Sul duplicaram essa taxa em 10 anos.
Ainda segundo o índice, os países dão atenção diferenciada à investigação básica, a aplicável, e ao desenvolvimento experimental. Em 2012, a China destinou 5% da despesa em P&D para a investigação básica, face aos 17% dos EUA. Por outro lado, a China dedicou 84% da despesa ao desenvolvimento, contra 62% dos EUA.