Lin Muxi, professor de economia da Universidade de Liaoning, disse que espera poder ver o nordeste da China recuperar sua fama de a fábrica do país. Para tal, iniciativas do governo central como o “Feito na China 2025” e a estratégia de transformação das empresas estatais em propriedade mista, podem ajudar.
Os governos locais devem construir vantagens competitivas e desenvolver produtos e serviços de nicho, disse Cao Heping, professor de economia da Faculdade de Economia da Universidade de Pequim.
Enquanto isso, as três maiores economias provinciais da China, Guangdong, Jiangsu e Shandong, vão continuar a crescer mais rapidamente do que a média nacional. Suas economias continuam fortes e suas metas para o 13º Plano Quinquenal (2016-20) continuam sendo "muito ambiciosas", observou Liu Yuanchun, reitor da Faculdade de Economia da Universidade do Povo, em Pequim.
Lin Jiang, chefe do departamento de finanças e tributação pública da Universidade Sun Yat-sen, em Guangzhou, disse que as principais economias costeiras terão de reforçar o seu poder manufatureiro existente através da adoção de novas tecnologias.
Lin assinalou que as províncias costeiras, incluindo Guangdong, precisam lidar com os desafios trazidos pelo aumento dos custos da mão de obra que reduzem o seu papel de liderança como um centro de manufatureiro.
Estas três províncias, em conjunto com as municipalidades de Beijing, Shanghai, Tianjin e Chongqing, serão as forças motrizes do crescimento econômico da China nos próximos anos, segundo economistas.
Edição: Rafael Lima