Beijing, 29 fev (Xinhua) -- Um porta-voz do regulador de internet chinês criticou notícias online inexatas e pediu aos provedores de notícias e usuários de redes sociais que assumam mais responsabilidade em relação à autenticidade de informações que eles postem.
"Cada internauta desfruta de liberdade de discurso ao publicar informações e opiniões online, mas postar rumores que violam direitos civis e prejudicam interesses públicos deve ser condenado a partir de terrenos morais e conforme a lei", disse Jiang Jun da Administração de Ciberespaço na sexta-feira.
Sob a lei chinesa, as pessoas serão responsáveis criminalmente por espalhar online difamação ou materiais considerados rumores.
Em resposta a últimas notícias inexatas, incluindo uma publicada na conta de notícias da revista Caixin no WeChat, Jiang pediu aos provedores de notícias que sigam a ética do jornalismo.
"É óbvio que o impacto social negativo de matérias falsas vem piorando, pois os provedores de notícias as publicam em suas contas de redes sociais", disse Jiang.
Em 2015, os reguladores de internet chineses em todo o país advertiram 820 websites e fecharam quase 5 mil outros por violação a regulamentos.