A China acredita que as sanções não são um objetivo em si. O caminho correto para resolver a questão nuclear da península passa necessariamente pelo diálogo e pelas negociações. “O Conselho da Segurança da ONU emitiu a resolução para trazer a questão nuclear da península para a mesa de negociações, e deve se tornar em um novo ponto de partida e na ‘pedra fundamental’ para uma solução política do problema,” disse Zhongsheng em um artigo publicado no último sábado (5) no Diário do Povo explicando a postura da China sobre a resolução e as sanções contra a RPDC. O artigo assinala que “a raiz do problema na península vem da Guerra Fria e da grave desconfiança entre as partes envolvidas,” e enfatizou que “somente a pronta retomada das negociações das seis partes pode criar um ponto de viragem na questão nuclear coreana.”

As negociações entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul sobre a implantação do sistema antimíssil THAAD causaram muitas preocupações sobre a segurança. O representante permanente da China na ONU, Liu Jieyi, disse recentemente que a China se opõe contra a implantação do sistema antimísseis na península coreana, já que tal ato afeta os interesses estratégicos de segurança estratégica da China e de outros países na região, além de contrariar o objetivo de manutenção da paz, segurança e estabilidade da península coreana, prejudicando seriamente os esforços feitos pela comunidade internacional para procurar uma solução política sobre o assunto.

Edição: Chen Ying

Revisão: Rafael Lima