Por Liu Junguo
BEIJING, 7 mar (Diário do Povo Online) – “Acho pouco provável que a península coreana entre em guerra agora”, “nós estamos de acordo com a resolução das Nações Unidas porque ela se baseia em uma petição unânime do direito e da comunidade internacional,” disse Yin Zhuo, especialista militar e membro do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh). As palavras de Yin despertaram grande atenção durante as “Duas Sessões” deste ano.
O mundo sempre escutou a voz da China sobre a questão da península coreana. No dia 2 de março, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade uma resolução para implementar uma série de medidas para frear a nuclearização e os planos de lançamento de mísseis da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), além de tentar a retomada das negociações das seis partes. Como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e país vizinho da RPDC, a China se tornou novamente o foco da atenção.
Algumas mídias ocidentais sempre veicularam campanhas publicitárias infundadas sobre as chamadas “responsabilidades da China” em relação a questão nuclear coreana. Após a adoção das resoluções do Conselho de Segurança, a mídia ocidental começou imediatamente a “analisar” a situação, dizendo que o tema-chave é se “a China vai realmente aplicar a resolução ou não”. Para a China, esse tipo de “análise” é confusa.
Na verdade, a China sempre teve uma atitude responsável nos assuntos internacionais e sempre desempenhou um papel construtivo. Sobre a questão nuclear coreana, a China desempenhou um papel indiscutível em várias ocasiões importantes para evitar a deterioração da situação. A China, em conjunto como a comunidade internacional, se opõe firmemente a qualquer ato que destrua o sistema de não proliferação nuclear e ações que ameaçam a paz e a estabilidade regional. “A China espera que a resolução da ONU seja aplicada por completo de maneira séria, ” disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, em uma coletiva de imprensa realizada no dia 3 de março.