A 4ª Sessão da 12ª Assembleia Popular Nacional realiza uma coletiva de imprensa sobre reforma e desenvolvimento financeiro no dia 12 de março. [Foto/Diário do Povo Online/Yu Kai]
Nos últimos dias, as personalidades chinesas do setor econômico apresentaram sinais de crescimento estável durante as “Duas Sessões”. Eles acreditam que, com ferramentas suficientes de macro-controle, a China terá capacidade para enfrentar vários tipos de desafios e que a economia nacional continuará a crescer estavelmente este ano.
O membro da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh) e presidente honorário da Faculdade de Gestão Guanghua da Universidade de Pequim, Li Yining, afirmou que a economia chinesa encontra-se numa fase de transição de industrialização para pós-industrialização. Do ponto de vista global, quando um país está a entrar na fase da pós-industrialização, o ritmo de crescimento desacelera e a taxa de aumento econômico tende a cair, disse Li. O presidente honorário enfatizou que em 2016, a tendência geral da economia chinesa é estável e positiva.
De acordo com Li, o investimento e o consumo na China não registaram quebras, sendo que há planos para promover a realização de projetos de investimento em vários setores, tais como as ferrovias de alta velocidade, infraestruturas de transporte, construção de portos e estações hidroelétricas e Internet, etc.
O vice-diretor do Escritório de Investigação do Conselho de Estado e responsável da elaboração do relatório de trabalho do governo, Huang Shouhong, assinalou que nos recentes anos, diante a pressão da recessão econômica, a China não tomou medidas de flexibilização quantitativa de forte estímulo. Segundo Huang, o governo chinês tem ferramentas de macro-controle suficientes para enfrentar a atual situação econômica.
“Este ano, a política monetária estável da China deve ser mais flexível…”, afirmou Ma Jiantang, vice-presidente executivo da Academia Chinesa de Governança. De acordo com Ma, para enfrentar os riscos econômicos, é preciso combinar o macro-controle científico com o aprofundamento da reforma estrutural. “O banco central reduziu recentemente a taxa de reserva depósito do RMB em 0,5%, mas a taxa ainda mantém em cerca de 17%. Por exemplo, a taxa básica de juros de depósito de um ano da China ainda é relativamente alta no mundo,” disse Ma.
Edição: Chen Ying
Revisão: Mauro Marques