Por Li Xiao
O presidente Xi Jinping vai realizar uma visita histórica à República Checa. Trata-se da primeira visita do chefe de Estado chinês ao país europeu, assim como a primeira visita a um país do leste da Europa. O pesquisador do Instituto de Estudos Europeus da Academia de Ciências Sociais da China, Zhao Junjie, disse em declarações ao Diário do Povo que a China considera a República Checa como um importante parceiro de cooperação no leste da Europa, e prevê que o país desempenhe um papel importante na consumação da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota”.
Nos últimos 67 anos, as relações sino-checas passaram por um período difícil. Nos anos recentes, porém, os intercâmbios entre as duas partes aumentaram significativamente. O presidente, o primeiro-ministro e o presidente do parlamento checo já visitaram a China. Destaca-se a ocasião de setembro de 2015, onde, a convite da China, o presidente checo Milos Zeman foi o único chefe de Estado da União Europeia (UE) a participar nas comemorações do Dia da Vitória. A sua presença simbolizou para o povo chinês o respeito pelos grandes sacrifícios e contribuições chinesas para a vitória na Segunda Guerra Mundial. Este foi também um passo decisivo para consolidar o amplo consenso para promover ativamente as relações sino-checas na área política.
Em relação à economia, as relações económicas e comerciais entre a China e a República Checa desenvolvem-se de forma célere. Zhao Junjie assevera que anteriormente, as relações entre os dois países atravessaram dificuldades devido a fatores geopolíticos e à escassez de áreas de cooperação económica bilateral.
De acordo com Zhao, nos últimos anos, a economia chinesa desenvolveu-se de forma estável, e a Europa Central e Oriental tornou-se na região com maior vigor e potencial do continente europeu. Os países dessa região, nos quais se inclui a República Checa, têm agora mais disponibilidade para reforçar o intercâmbio e a colaboração com a China.
Especialmente após a fundação do mecanismo “16+1”, a China e os países da Europa Central e Oriental conseguiram êxitos na cooperação em vários setores, tais como economia, comércio, investimento, finanças, processamento e fabricação, energia nuclear, indústria de aviação, entre outros.