Luanda, 29 mar (Xinhua) -- Uma equipe médica chinesa de dez membros deu início a uma pesquisa epidêmica e vacinou mais de 120 cidadãos chineses que trabalham em Angola, como parte da cooperação bilateral entre os dois países no combate ao surto de febre amarela em curso.
A equipe, enviada pela Administração Geral da Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, realizou exames físicos em mais de 200 chineses em uma clínica sob o Grupo 14 da Companhia de Construção Ferroviária da China no sul de Luanda, e diagnosticou uma mulher chinesa como nova vítima da febre amarela, que já provocou ao menos oito mortes de chineses que trabalhavam no país africano.
A equipe irá vacinar chineses contra a febre amarela e organizar campanhas de educação e prevenção para empresas chinesas, além de realizar estudos epidemiológicos e avaliação do impacto da doença no país, disse Jin Xia, principal especialista de epidemia da equipe.
Pelo menos 189 angolanos, apenas na capital de Luanda, morreram por febre amarela, transmitida por mosquitos, desde que os primeiros casos foram reportados no final de 2015. A doença é altamente evitável por vacinação.
O governo angolano arranjou cerca de 5,7 milhões de doses de vacinas e vacinou mais de 75% da população na capital contra a doença, enquanto as campanhas de vacinação foram realizadas em outras províncias, de acordo com mídias locais.