China pode se tornar um dos líderes na era pós-cúpula de segurança nuclear

Fonte: Diário do Povo Online    30.03.2016 13h28

Por Li Xiao / Diário do Povo

A 4ª Cúpula de Segurança Nuclear será realizada entre os dias 31 de março e 1 de abril em Washington, nos Estados Unidos. Trata-se do mais recente encontro de chefes de Estado para discutir a segurança nuclear. Depois dessa edição, a cúpula vai se tornar uma conferência de nível ministerial organizada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A primeira conferência de ministros será realizada em dezembro deste ano na sede da AIEA em Viena, na Áustria.

O diretor do Departamento de Pesquisa Estratégica do Instituto de Estudos Americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais, Fan Jishe, afirmou que um dos importantes princípios apresentados pela China é o futuro processo de segurança nuclear liderado pela AIEA.

Segundo Fan, a AIEA é um organismo das Nações Unidas que permite que os governos de vários países do mundo estabeleçam acordos de cooperação científica e tecnológica na área de energia atômica. A cooperação entre os diversos países e a AIEA ou a colaboração multilateral entre vários países através deste órgão, vai ser o principal modelo de cooperação de segurança nuclear.

Antes, a AIEA tinha funções limitadas a garantia da segurança nuclear, mas após negociações e intercâmbios nas várias edições da cúpula de segurança nuclear, o seu papel foi reforçado significativamente, assumindo a função de construção de uma plataforma de cooperação, afirmou Fan.

Fan Jishe considera que como a maior organização internacional e intergovernamental do mundo, a ONU é indispensável para enfrentar os problemas globais, incluindo a questão da segurança nuclear. Além disso, a Interpor também vai se focar no combate ao roubo, contrabando transfronteiriço e comércio ilegal de material nuclear, além de promover ainda mais o compartilhamento de informações entre os diversos países.

Além de resoluções da ONU, os acordos internacionais assinados por vários países também vão entrar na fase de implementação, tais como a Convenção Internacional para a Supressão dos Atos de Terrorismo Nuclear e a Convenção sobre a Proteção Física de Materiais Nucleares (CPNM).


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(Editor:Chen Ying,editor)

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