Por Zhang Niansheng, correspondente do Diário do Povo nos EUA
WASHINGTON, 31 de mar (Diário do Povo Online) - Os líderes da China e dos Estados Unidos vão se reunir durante a 4ª Cúpula sobre Segurança Nuclear. Li Cheng, diretor do Centro de China John Thornton do Instituto Brookings, nos EUA, afirmou que a segunda visita do presidente Xi Jinping ao país nos últimos seis meses e a sua participação da Cúpula sobre Segurança Nucelar mostram que a China e os EUA querem cooperar, ao invés do confronto. “A cooperação de benefício e confiança mútua e a busca por colaboração ao invés da divergência são importantes conotações das novas relações entre grandes países, o que reforça a vontade e o sistema de colaboração entre ambas as partes,” disse Li.
De acordo com ele, “a presença do presidente Xi na Cúpula de Segurança Nuclear será bem acolhida.” O diretor considera que a China desempenha um papel importante no com bate as mudanças climáticas, segurança cibernética, segurança nuclear e governança econômica global.
Quanto à participação chinesa na governança global, Li Cheng acha que embora discreta, a importância da China está cada vez mais proeminente em todos os setores e assuntos internacionais. Com a elevação da sua posição internacional, a China também assumiu maiores responsabilidades e obrigações internacionais, tais como a redução do fosso entre ricos e pobres e a promoção da cooperação Sul-Sul.
Segundo o diretor, a participação do presidente Xi na 4ª Cúpula de Segurança Nuclear demonstra que a China quer fortalecer a cooperação com a comunidade internacional. “Como um país grande, a voz da China deve ser ouvida e as suas opiniões devem ser expressas claramente. A comunidade internacional vai continuar a respeitar o papel mais ativo da China nos assuntos internacionais.”
Em relação à tendência de desenvolvimento das relações sino-norte-americanas, Li Cheng disse que os líderes dos dois países dão atenção à situação geral, ao invés dos problemas atuais, e veem a importância das relações bilaterais de ponto de vista do longo prazo segundo os interesses essenciais dos dois países e do padrão mundial. Embora com algumas divergências, as relações bilaterais ocorrem com um a boa cooperação em várias áreas, como no enfrentamento dos problemas globais. “Acho que a colaboração entre ambos os países terá efeito de transbordamento, promovendo um melhor entendimento mútuo entre as duas partes e impulsionando ainda mais a cooperação bilateral,” acrescentou Li.
Edição: Chen Ying
Revisão: Rafael Lima