O Primeiro-ministro Li Keqiang encontra-se com uma delegação de senadores e representantes dos EUA numa reunião organizada pelo Aspen Institute, em Beijing, a 31 de março de 2016. |
BEIJING, 1 de abr (Diário do Povo Online) - O primeiro-ministro chinês encontrou-se na quinta-feira com uma delegação de senadores norte-americanos e representantes numa reunião organizada pelo Aspen Institute, tendo apelado a que os dois países se foquem nos interesses comuns e tentem lidar convenientemente com as diferenças.
Li sublinhou a importância cada vez mais acrescida dos laços entre a China e os EUA, reiterando que as duas nações têm mais interesses comuns do que divergências.
O líder chinês prosseguiu dizendo que ambas as partes devem promover um desenvolvimento estável e salutar das relações bilaterais para o longo prazo, baseando-se no respeito mútuo, igualdade, e na recolha de benefícios recíprocos. Tal modelo beneficiará, segundo ele, a manutenção da paz e da estabilidade no mundo.
Li aproveitou a ocasião para apresentar aos convidados as reformas económicas que a China deverá adotar no futuro próximo.
A China irá criar um clima de mercado propício à competição justa, proteger os direitos de propriedade intelectual, e acolher empresas estrangeiras, incluindo empresas dos EUA, para investir na China, asseverou.
A China está disposta a trabalhar juntamente com os EUA no sentido de preparar um tratado de investimento bilateral (BIT em inglês) e mover as diligências necessárias para fomentar um clima ideal para a cooperação bilateral de comércio.
O primeiro-ministro declarou que a China necessita de um panorama internacional e regional pacífico, afirmando por isso que a China está disposta a cooperar com os países vizinhos para assegurar a paz regional, a estabilidade e o desenvolvimento comum.
Os membros da delegação americana afirmaram que as relações China-EUA são as mais importantes relações bilaterais do mundo, e que os EUA reconhecem os feitos que a China conseguiu ao longo dos últimos anos.
Os senadores e representantes mostraram-se dispostos a colaborarem no reforço do diálogo entre os dois países.