Uma colheitadeira carrega o caminhão de soja na fazenda.((Foto:Yan Huan/Diáro do Povo)
As associações agrícolas também querem buscam oportunidades na China. Enquanto o jornalista do Diário do Povo estava no estado, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) estava se preparando para ir a Beijing assinar um memorando de entendimento de cooperação agrícola com a China. Segundo o gerente de Planejamento da Aprosoja, Cid Sanches, muitas empresas alimentícias da China já estão no Brasil. Por meio de aquisições, a Cofco, gigante agrícola chinesa, se tornou a quinta maior exportadora de alimentos do Brasil.
“Dados mostram que a demanda mundial por soja e milho vai continuar crescendo, o que nos faz ter grandes expectativas no mercado chinês, “ disse Cid Sanches, acrescentando que no Mato Grosso há 9,2 milhões de hectares de campos de soja e 25 milhões de hectares de pastagem, metade dos quais ainda não exploradas e hábil para plantação.
Ele frisou que falta de infraestruturas e problemas de logística limitam o aumento da produção, “o percurso entre Nova Mutum e o porto mais ao norte é de mil quilômetros, percurso de dois dias se for feito por rodovias. Por isso, queremos muito que a China invista mais nas infraestruturas daqui”, disse.