Beijing, 19 abr (Xinhua) -- Um funcionário do Centro Chinês para Redes Sísmicas (CCRS) disse ao público em geral que não interprete a recente atividade sísmica no mundo como um maior risco para a possibilidade de a China ser atingida.
Pan Huaiwen, diretor do centro, fez o pedido em uma coletiva de imprensa realizada pelo Departamento de Comunicação do Conselho de Estado (gabinete chinês) na segunda-feira, depois de quatro terremotos com mais de 7 graus abalarem o mundo em oito dias desde 10 de abril.
Desde 1900, ocorreram 37 casos no mundo em que uma série de tremores com mais de 7 graus aconteceu em uma sucessão tão curta, disse Pan. Desses, apenas três foram seguidos por um grande sismo na China.
Segundo o especialista, a última rodada de grandes tremores, estatisticamente, não tem nenhuma correlação com a possibilidade de a China ser atingida.
Desde 2004, terremotos acima de 8 graus têm sido mais frequentes em comparação com o "período relativamente tranquilo" desde a década de 1960. Este período ativo durará algum tempo, disse Jiang Haikun, previsor do Centro.
Pan sugeriu que a China faça maiores esforços para construir casas mais fortes capazes de resistir aos tremores potenciais. "Não são os tremores matam, mas sim as construções pobres", disse.
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