Beijing, 4 mai (Xinhua) -- A China na terça-feira lançou uma campanha para lidar com a prática de venda de consulta de hospital e propagandas online.
Desde agora até o fim do ano, a polícia inspecionará os principais hospitais e seus arredores. Os médicos não têm permissão para acrescentar mais consultas e todas as consultas devem ser rigorosamente administradas, segundo a Comissão Nacional da Saúde e do Planejamento Familiar, um dos departamentos envolvido na campanha.
A Administração do Ciberespaço da China, o Ministério da Indústria e Informatização, o Ministério da Segurança Pública, e a Administração Geral da Indústria e do Comércio estão também envolvidos na campanha.
Outros departamentos incluem a Administração Estatal de Medicina Tradicional Chinesa e o Departamento de Apoio Logístico da Comissão Militar Central.
Os anúncios médicos serão regulados, segundo uma declaração conjunta feita por departamentos envolvidos na campanha, e os anúncios médicos online devem ser aprovados pela autoridade de saúde.
Os cambistas de consulta de hospital serão colocados em um banco de dados e isto será ligado ao seu histórico de crédito social.
Em um prazo mais longo, a reforma do sistema de saúde deve ser aprofundada, as distribuições de recurso médico serão aperfeiçoadas e a publicidade médica será padronizada, segundo a declaração.
A campanha segue a morte de um universitário que recebeu tratamento de câncer ineficaz depois de ver um anúncio no buscador chinês Baidu que dizia que o tratamento tinha alta taxa de sucesso.
O incidente tem mexido a sociedade. O Baidu e o hospital, Segundo Hospital do Corpo da Polícia Armada de Beijing, em que o universitário recebeu o tratamento, estão sendo investigados.