“O momento é absolutamente incrível”, disse Cook num encontro com developers, oficiais do governo e jornalistas, fazendo de seguida referência ao facto dos profissionais que desenvolvem aplicativos na China terem totalizado mais de 7 biliões de dólares – mais de metade do que nos 12 meses passados.
As apps chinesas são populares em todo o mundo, tendo muitas delas sido descarregadas em centenas de países, de acordo com Cook.
“Estamos a dar os primeiros passos para um crescimento tremendo”, disse. “Políticas governamentais como a Internet+ atuam como motivo de eu achar que o crescimento pode ser incrível a partir daqui. Elas incentivam a inovação e o empreendedorismo na economia chinesa”.
Esta é a oitava visita de Cook desde que assumiu a presidência da Apple em 2011. Desta feita apanhou um táxi da Didi, juntamente com o presidente do grupo chinês, Jean Liu Qing, para se encontrar com os developers na segunda-feira.
Em declarações à agência Xinhua, Cook explica que o motivo que levou a Apple a investir no Didi foi “o incrível sucesso que o aplicativo teve na app store”, além de ser uma referência nos aplicativos de transporte dentro e fora da China.
Segundo o presidente da gigante americana, o investimento prende-se com o entusiasmo em torno da margem de crescimento de negócios da Didi e na confiança que a Apple deposita na economia chinesa a longo prazo.
Cook foi evasivo em relação aos rumores de que este investimento poderia estar relacionado com os planos da Apple de conceber um automóvel elétrico.
A Apple reforçou o seu investimento na China, canalizando mais fundos para a abertura de mais lojas da marca em solo chinês. A 37ª loja deverá abrir no próximo sábado, indo de encontro ao objetivo de Cook de ter 40 lojas no país até ao final de 2016.