Boatos de que o avião da EgyptAir que caiu na semana passada teria sofrido uma explosão a bordo foi desmentido ontem pelo chefe da Polícia Científica do Egito.
Os pesquisadores, que lutam para descobrir porque o jato Airbus 320 desapareceu dos radares na quinta-feira com 66 passageiros e tripulantes a bordo, estão procurando pistas através dos restos humanos encontrados no mar Mediterrâneo.
O avião e suas caixas pretas, que podem explicar o que derrubou o voo Paris-Cairo, ainda não foram localizadas.
Um policial científico egípcio disse que 23 sacos com partes de corpos humanos foram recolhidos desde domingo e que o maior desses restos mortais não é maior que a palma de uma mão. Segundo ele, nenhum vestígio de explosivos foi detectado nesses restos mortais.
Mas Hisham Abdelhamid, chefe da Polícia Científica do Egito, disse que ainda é muito cedo para se tirar conclusões.
Especialistas franceses dizem que o avião enviou uma série de avisos indicando que fumaça tinha sido detectada a bordo, bem como outras falhas técnicas pouco antes de ele desaparecer.
Os sinais não indicam o que pode ter causado a fumaça, mas especialistas em aviação disseram que nem sabotagem nem falha técnica podem ser descartadas.
Uma equipe egípcia formada pelo ministério da aviação civil está conduzindo a investigação técnica e outros três especialistas franceses, entre eles um especialista da Airbus, chegaram ao Cairo na sexta-feira passada.
Edição: Rafael Lima