Português>>Economia

Preços de casas na China crescem menos em junho

Fonte: Xinhua    19.07.2016 11h19

Beijing, 19 jul (Xinhua) -- O setor imobiliário chinês continuou a se recuperar em junho mas em um ritmo mais lento, com menos cidades relatando aumento mensal nos preços de novas casas, mostrou nesta segunda-feira uma pesquisa oficial.

Das 70 grandes e médias cidades monitoradas em junho, 55 registraram alta mensal nos preços de novas casas, ante 60 no mês anterior, disse o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).

Além disso, 10 cidades informaram uma queda mensal nos preços, enquanto que em maio foram quatro, de acordo com os dados do DNE.

Na base anual, 57 cidades tiveram aumento nos preços de novos imóveis residenciais e 12 relataram queda em junho, comparadas com 50 e 18, respectivamente, em maio.

Os preços de novas casas subiram 47,4% em termos anuais na cidade de Shenzhen, no sul do país, o mais acentuado aumento em junho entre todas as principais cidades. No entanto, o crescimento foi mais moderado ante os 54% registrados em maio.

As cidades de primeira linha Shanghai, Beijing e Guangzhou tiveram alta anual de 33,7%, 22,3%, e 19,4%, respectivamente.

Jinzhou, no nordeste, registrou o mais agudo declínio, de 3,5% ante o ano anterior.

Para as casas de segunda mão, 48 cidades informaram aumento mensal em junho e 14 tiveram queda, comparadas com 49 e 13, respectivamente, em maio.

O mercado de habitação da China começou a se recuperar no segundo semestre de 2015 depois de um desaquecimento de mais de um ano, impulsionado por apoio governamental, como cortes de juros e depósitos compulsórios.

A recuperação do setor, todavia, foi desigual entre as cidades, com áreas economicamente fortes relatando aumentos drásticos nos preços e aquelas menos desenvolvidas continuando a registrar grandes estoques de casas não vendidas.

O contraste levou as autoridades locais a tomar diferentes medidas: Shenzhen e Shanghai apertaram as políticas para controlar a compra especulativa e conter os riscos de bolha, enquanto as cidades de terceira e quarta linhas estão explorando novas maneiras para estimular as vendas.