Grã-Bretanha quer maiores laços econômicos com China depois do Brexit

Fonte: Xinhua    26.07.2016 08h58

Chengdu, 26 jul (Xinhua) -- A Grã-Bretanha estaria procurando mais cooperação econômica e comercial com a China desde a decisão de deixar a União Europeia (UE), no mês passado.

Domingo, em reunião de ministros das Finanças e governadores de bancos centrais do G20 em Chengdu, noroeste da China, o chanceler britânico, Philip Hammond, disse ver oportunidades para melhorar a colaboração bilateral.

"Especificamente, (vejo) a oportunidade de aumentar o comércio britânico com a China e o investimento chinês na Grã-Bretanha, em especial no setor de serviço financeiro."

Os dois países têm laços econômicos mais próximos nos últimos anos. A Grã-Bretanha foi o primeiro país ocidental a participar do Banco de Investimento de Infraestrutura, proposto pela China, e as companhias chinesas têm investido muito no mercado imobiliário de Londres.

Em 2015, o comércio bilateral de bens chegou a US$ 78,54 bilhões.

"O governo britânico que aproveitar a "era de ouro" declarada (pelos líderes de dois lados) no ano passado, e a decisão de deixar a UE não afetará a parceria global com a China", disse Hammond à mídia britânica antes de viajar para a reunião.

O referendo para deixar a UE acionou o Artigo 50, que concede ao país dois anos para estabelecer novas relações comerciais.

Hammond acredita que a Grã-Bretanha está abraçando uma mudança na sua economia com novas oportunidades além da UE e maior potencial comercial através do comércio bilateral direto com não membros do bloco.

Segundo reportagens, a Grã-Bretanha está procurando fazer um novo acordo de livre comércio com a China.

(Editor: Chen Ying,editor)

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