China: Japão corre risco de ficar mais isolado na questão do Mar do Sul da China

Fonte: Xinhua    29.07.2016 14h24

Beijing, 29 jul (Xinhua) -- A China disse na quinta-feira que o Japão deve refletir sobre o motivo pelo qual se tornou uma "minoria" na questão do Mar do Sul da China, caso contrário ficará cada vez mais decepcionado e isolado.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Lu Kang fez o comentário em resposta às reportagens da imprensa japonesas de que o Japão continuará a trabalhar com a comunidade internacional para pedir que a China cumpra com a lei internacional e aceite "decisão" da arbitragem do mar do sul da China.

"O Japão parece relutante em desistir de sua fantasia de forçar a China a aceitar a assim chamada decisão, apesar de os estados litorâneos do Mar do Sul da China, incluindo os requerentes, terem expressado desejo de cooperar com a China", disse Lu.

Durante a reunião dos ministros das Relações Exteriores entre a China e a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) em Vientiane, no Laos, nesta semana, a China e a ASEAN concordaram que as disputas sobre o Mar do Sul da China devem ser pacificamente resolvidas por diálogo entre os países diretamente envolvidos.

A maior parte dos membros que participaram na reunião não fizeram nenhuma menção da arbitragem do Mar do Sul da China, mas defenderam que o assunto deve ser esfriado o mais breve possível, disse Lu.

Mais de 80 países e as organizações internacionais expressaram o entendimento e o apoio da posição da China nas disputas do Mar do Sul da China. Apenas poucos países estão expressando que a "decisão" é "legalmente vinculado e conforme a lei internacional", afirmou o porta-voz.

Lu disse que poucos países devem aderir à posição imparcial da maioria da comunidade internacional em vez das concessões da maioria para a minoria.

A "decisão" é inválida desde o início e contra a lei internacional e as práticas arbitrais. A China sempre salvaguardou a lei internacional e espera que o Japão faça o mesmo, em vez de interpretar e distorcer as regras internacionais, segundo Lu.

(Editor: Juliano Ma,editor)

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