Guiyang, 24 ago (Xinhua) -- O primeiro-ministro chinês Li Keqiang exigiu mais esforços para melhorar o conhecimento profissional das pessoas que foram reassentadas como parte do projeto de alívio da pobreza na China.
O país planeja acabar com a pobreza em 2020, em parte através do reassentamento de 10 milhões de pessoas nos próximos cinco anos transferindo-as de áreas estéreis ou em desvantagem geográfica, para outros lugares com mais oportunidades de desenvolvimento.
"O alívio da pobreza através do reassentamento é um aspecto importante da nossa estratégia", disse Li em uma mensagem para uma reunião nacional sobre o assunto.
A reunião de dois dias terminou na terça-feira em Guiyang, cidade capital da Província de Guizhou no sudoeste da China. O vice-primeiro-ministro Wang Yang participou do evento.
No ano passado, havia cerca de 70 milhões de chineses vivendo abaixo da linha da pobreza, muitos deles em condições difíceis, sem acesso a rodovias, água ou energia.
"A luta contra a pobreza é uma tarefa árdua, complicada e urgente, que demanda um senso forte de responsabilidade e missão", disse Li.
O primeiro-ministro pediu mecanismos de inovação e iniciativa e criatividade das massas para lidar com os problemas pendentes no trabalho de alívio de pobreza através do reassentamento.
Ele pediu por esforços para melhorar a capacidade das pessoas reassentadas de continuar no caminho de uma vida melhor.
As autoridades de 22 províncias e regiões autônomas investiram 58 bilhões de yuans nos projetos de reassentamento. De acordo com a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (CNDR), a construção de 10 mil deles já iniciou. Com planos de reassentar 2,49 milhões de pessoas neste ano, 718 projetos foram completados e 226 mil pessoas mudaram de casa até agora.
Em dezembro de 2015, o Comitê Central do Partido Comunista da China e o Conselho de Estado publicaram uma importante instrução de alívio de pobreza. Tirar as 70 milhões de pessoas para acima da linha da pobreza antes de 2020 será "a tarefa mais dura" no caminho do país para a construção de uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos, indicou o documento.
A instrução reiterou também a necessidade de mais medidas específicas e precisas no alívio da pobreza.