Lanzhou, China
A generosidade e o carinho recebido pelos locais, um dos condimentos essenciais para o propósito na base da aventura não passaram despercebidos, como relata a Joana: “No primeiro dia andávamos ‘loucos’ à procura de um banco para trocar dinheiro. Não tínhamos dinheiro chinês e não conseguíamos apanhar um autocarro. Andamos de banco em banco a tentar trocar, mas não aceitavam euros, apenas dólares. Num dos bancos a que fomos, a senhora deu-nos dinheiro para apanhar um autocarro até um sítio onde aceitavam a nossa moeda. Disse que era para nos deslocarmos até ao local e para uma qualquer eventualidade”.
A vastidão do território geográfico da China coincide com o multiculturalismo que permeia cada recanto de uma sociedade vincadamente ecuménica, causando um impacto profundo nos entrevistados durante o caminho até à capital. “Em Xinjiang sentimo-nos mais perto do Cazaquistão do que desta China mais oriental”, exemplificou o Tiago.