Investimento da China em países do Cinturão e Rota aumentam 38,6%

Fonte: Xinhua    23.09.2016 08h22

Beijing, 23 set (Xinhua) -- O investimento da China em países envolvidos na Iniciativa do Cinturão e Rota cresceu anualmente 38,6% enquanto o investimento direto no exterior do país chegou a uma alta recorde em 2015, mostraram na quinta-feira os dados oficiais.

O investimento em países do Cinturão e Rota registrou US$ 18,93 bilhões e representou 13% do IED do país no ano passado, informou Zhang Xiangchen, vice-representante em comércio internacional do Ministério do Comércio da China.

Zhang declarou em uma coletiva que o investimento no Cinturão e Rota é essencial para o rápido desenvolvimento do investimento direto no exterior da China.

O investimento direto do país no exterior chegou a uma alta histórica de US$ 145,67 bilhões em 2015, ultrapassando os US$ 135,6 bilhões em Investimento Estrangeiro Direto (IED) que recebeu, tornando o país um exportador de capital líquido pela primeira vez, disse Zhang.

A China agora é a segunda maior fonte de investimento estrangeiro, após só os Estados Unidos, notou ele.

A iniciativa, proposta pelo presidente Xi Jinping em 2013, refere-se ao Cinturão Econômico da Rota da Seda e a Rota da Seda Marítima do Século 21 --uma rede de comércio e infraestrutura conectando a Ásia com a Europa e a África ao longo das rotas comerciais antigas.

Até julho, as empresas chinesas estabeleceram 52 zonas de cooperação econômica nos países e contribuíram com US$ 900 milhões de impostos e a criação de quase 70 mil empregos locais.

O ministério anunciou mais cedo que a Iniciativa do Cinturão e Rota acelerou a cooperação comercial entre empresas chinesas e estrangeiras. Durante os primeiro oito meses de 2016, quase 4 mil contratos de engenharia foram assinados por empresas chinesas em 61 países ao longo das rotas, com um valor combinado de US$ 69,82 bilhões.

A China tem que aproveitar completamente o mercado e recursos internacionais em meio da transformação de suas empresas e economia, explicou Zhang, acrescentando que companhias chinesas esperam ser participantes ativos de inovação, manufatura e mercado globais.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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