Beijing, 26 out (Xinhua) -- A China teve a participação principal de bônus verdes globais emitidos no terceiro trimestre do ano, segundo o último relatório da Moody's, agência de avaliação de créditos.

A Moody's Investors Service apontou que o volume de bônus verdes globais atingiu um outro pico durante o terceiro trimestre, com a mais forte sempre emissão trimestral, cerca de US$ 26,1 bilhões.

As emissões significativas dos bancos chineses marcaram um regresso da situação observada no primeiro trimestre, em que a China representou 44% das emissões globais.

Com muito fortes primeiro e terceiro trimestres, os emissores chinesas lideraram emissões em 2016 com 32% do volume total de US$ 63,2 bilhões nos primeiros nove meses do ano, seguidos por emissores baseados nos Estados Unidos e bancos de desenvolvimento supranacionais, mostrou o relatório.

A China divulgou diretrizes em agosto para estabelecer um mecanismo de finanças verdes, incentivando bônus verdes e outros produtos financeiros.

O país também incluiu finanças verdes na agenda do G20 pela primeira vez.

Devido a fortes oferecimentos das instituições financeiras chinesas em particular, as emissões de ano inteiro podem exceder US$ 80 bilhões, não longe de duplicação das emissões em um ano. Anteriormente, se levou nove anos para duplicar emissão de bônus verdes, segundo a Moody's.

Embora ainda pequenas em termos absolutos, este desenvolvimento reforça a aceleração em relação à mudança climática, que também foi ecoada na velocidade ao Acordo de Paris sobre a mudança climática, disse a Moody's.