A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico divulgaram no sábado (29) o Relatório sobre as Perspectivas Econômicas da América Latina para 2017. Segundo o documento, a economia latino-americana continuará recuando no próximo ano, e o quadro financeiro também não é otimista.
Está previsto que, devido à forte contração das economias do Brasil e da Venezuela, o BIP da América Latina e do Caribe vai cair de 0,9% a - 1%, marcando pelo segundo ano consecutivo um crescimento negativo. Em 2017, a economia na região começará a mostrar lentos indícios de recuperação, e a previsão de crescimento do BIP será por volta de 1,5% a 2%.
Conforme o relatório, o cenário financeiro continuará crítico e prejudicará o desenvolvimento regional. Em 2015, 7 milhões de latino-americanos estavam na zona de pobreza, e nos próximos 2 anos, acredita-se que de 25 a 30 milhões pessoas possam retornar à situação de indigência. No documento foi ressaltada a necessidade de mais investimentos no setor de educação e de geração de empregos, para que se consolide a base para o desenvolvimento sustentável na região.