Integridade e imparcialidade permanecem princípios fundamentais da COP22

Fonte: Xinhua    08.11.2016 13h45

Marrakech, 8 nov (Xinhua) -- A integridade e imparcialidade devem permanecer como os princípios fundamentais da 22ª Conferência das Partes (COP22), disse um funcionário chinês de alto escalão na segunda-feira na capital do Marrocos.

Xie Ji, vice-chefe da delegação chinesa para a COP22 em Marrakech, no Marrocos, fez as observações e disse esperar que todos as partes possam atingir um consenso sobre a implementação do Acordo de Paris.

Sendo a primeira conferência sobre as mudanças climáticas da ONU depois que o Acordo de Paris entrou em vigor há três dias, a COP22 foi inaugara na segunda-feira de manhã com cerca de 20 mil participantes de todo o mundo que vão discutir nos próximos 11 dias os detalhes relacionados à execução do Acordo assinado em Paris.

Além de negociar questões técnicas e procedimentos, Xie disse que os países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento mostram atitudes e posições diferentes, acrescentando que apenas persistindo-se no princípio de "interesse e responsabilidade comuns mas diferenciados" se pode abarcar os interesses de todos as partes.

Sendo o maior país em desenvolvimento do mundo, a China está desempenhando um papel modelo na redução das emissão de gases do efeito estufa.

A China tem feito grandes esforços para reduzir suas emissões e inicializar o modelo de desenvolvimento sustentável e de baixo carbono.

O Conselho de Estado da China emitiu na sexta-feira um plano quinquenal para reduzir as emissões dos gases de efeito estufa e mostrou sua ambição de reduzir as emissões de dióxido de carbono por unidade do PIB em 18% até o final de 2020 em relação aos números de 2015.

Entretanto, a China continuará ajudando os países em desenvolvimento a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e melhorar suas capacidades no tratamento das mudanças climáticas, especialmente nos casos de desastres climáticos.

"Nós temos um programa concreto para ajudar nossos parceiros em desenvolvimento. Nós ajudaremos a construir dez áreas de demonstração de baixo-carbono, lançar 100 projetos para lidar com as mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases do efeito estufa, além de oferecer mil locais de treinamento na China", disse Xie, acrescentando que o principal objetivo da China, como um país responsável, é dar a sua contribuição para lidar com os desafios humanos.

Segundo um relatório publicado pelo Banco Mundial, 57% da poupança de energia alcançada entre 1990 e 2010 foi contribuição da China.

"Isto é um comentário justo sobre os esforços da China", afirmou Xie.

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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