Beijing, 22 nov (Xinhua) -- Diante do contexto da cooperação econômica regional fragmentada e fraca recuperação, a última proposta para impulsionar o crescimento econômico, apresentada pela China, ilumina a perspectiva da região da Ásia-Pacífico.
Em um discurso principal feito na Cúpula dos CEOs da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC) em Lima, Peru, o presidente Xi Jinping pediu aos 21 membros da APEC que se empenhem por uma economia aberta e integrada, e promovam a conectividade para alcançar o desenvolvimento interconectado.
Xi também sugeriu impulsionar reforma e inovação para criar maiores forças motrizes internas, e pediu pela cooperação de ganhos recíprocos para criar forte parceria.
Essa proposta de quatro pontos definiu as direções que ajudarão a impulsionar o desenvolvimento econômico e cooperação regional na Ásia Pacífico.
A integração e abertura econômica, que suportaram o desenvolvimento na China e na região Ásia-Pacífico nos últimos 25 anos, são de significado especial no momento em que o protecionismo ameaça prejudicar o comércio mundial e a integração econômica.
Enquanto isso, a conectividade e o desenvolvimento interconectado são importante impulsionadores que apoiarão a integração econômica e vitalidade constante na região, enquanto a reforma e a inovação são as forças internas que estimularão o desenvolvimento para as economias membros.
Na realidade, China não só está apresentando uma teoria, mas também está transformando suas palavras com ações.
A nação está impulsionando ativamente a construção de uma Área de Livre Comércio da Ásia-Pacífico (FTAAP, na sigla em inglês), uma iniciativa estratégica crítica para a prosperidade a longo prazo da região Ásia-Pacífico e um mecanismo institucional que garantirá uma economia aberta na região.
O processo da FTAAP foi lançado na Reunião de Líderes Econômicos 2014 da APEC em Beijing com o endosso de um roteiro. Subsequentemente, um "estudo estratégico coletivo" foi conduzido, como concordaram os membros da APEC, e os resultados devem ser informados aos líderes econômicos até o final de 2016.
Além disso, a China desempenhou um papel positivo na melhora da conectividade na região através dos mecanismos e canais como a Iniciativa Cinturão e Rota, Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, Fundo da Rota da Seda e cooperação Sul-Sul.
A China se tornou membro do fórum APEC há 25 anos. O último quarto do século viu a China agir como um contribuinte e participante ativo.
As últimas décadas também mostram que a prosperidade compartilhada pode ser alcançada quando as economias membros abrirem uma para a outra.
A China entrou em uma fase decisiva em sua missão para construir uma sociedade moderadamente próspera em todos os aspectos. A reforma estrutural no lado da oferta e a busca do desenvolvimento inovador, coordenado, ecológico, aberto e compartilhado, entre outros aspectos, ganharam a confiança do crescimento da China e deram expectativa para ele.
Nos próximos cinco anos, a China importará US$ 8 trilhões de bens, receberá US$ 600 bilhões em investimento estrangeiro e investirá US$ 750 bilhões no exterior, enquanto os chineses farão 700 milhões de viagens ao exterior.
Essas projeções comprovam que o desenvolvimento da China oferece oportunidades para a Ásia Pacífico e o mundo em geral.
Ao acompanhar as palavras com ações, a China deve marchar, junto com a região da Ásia-Pacífico, para uma nova fase do desenvolvimento.