Beijing, 2 dez (Xinhua) -- A China cumpre ativamente com seus compromissos para diversas convenções internacionais que impulsionam o desenvolvimento ecológico, indicou um livro branco emitido nesta quinta-feira.
Segundo o livro branco intitulado "O Direito ao Desenvolvimento: Filosofia, Prática e Contribuição da China", a China se tornou o primeiro país no mundo a formular e implementar uma estratégia nacional para enfrenar a mudança climática.
O país atingiu antecipadamente sua meta de desativação de primeira fase do hidroclorofluorocarboneto (HCFC), substâncias destruidoras do ozônio geralmente usadas para produtos como ar condicionado, como parte de seu compromisso para o "Protocolo de Montreal sobre Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio", disse o documento.
A redução chinesa de substâncias destruidoras do ozônio responde por aproximadamente metade da redução total dos países em desenvolvimento, acrescentou.
O país eliminou a produção, o uso, a importação e exportação de 17 dos 26 tipos de poluentes orgânicos persistentes listados nas "Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes", segundo o livro branco.
A China faz esforços significativos na promoção do Acordo de Paris sobre a mitigação de emissões de gás produtor do efeito estufa para que seja adotado e entre em vigor, diz o livro branco.
Segundo o documento, no final de 2015 a área florestal total na China atingia 208 milhões de hectares, cobrindo 21,66% da área terrestre da China, e o país tem 2.740 reservas naturais, cobrindo uma área de 147,03 milhões de hectares.
O controle da poluição do ar na China está obtendo progressos sólidos, indicou o livro branco, acrescentando que a proporção do consumo de carvão no fornecimento energético total está diminuindo anualmente, enquanto a contribuição de diversos tipos de energia limpa, incluindo energia hidrelétrica, eólica e nuclear, está aumentando.
Desde 2006, o consumo de energia da China per 10 mil yuans (cerca de US$ 1.450) do Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu 34%, economizando 1,57 bilhão de toneladas de carvão equivalente, mais da metade da energia economizada pelo mundo inteiro neste período, de acordo com o documento.