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China planeja assinar mais acordos de livro comércio em 2017

Fonte: Diário do Povo Online    28.12.2016 14h08

O ministro chinês do Comércio, Gao Hucheng (esquerda) e o ministro australiano de Negócios, Andrew Robb (direita), posam para a foto com o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, depois de assinarem o Acordo de Livre Comércio China-Austrália, na Galeria Nacional em Canberra, a 17 de junho de 2015.

 

BEIJING, 28 de dez (Diário do Povo Online) – A China planeja assinar acordos de livro comércio com 40% dos países e regiões ao longo da extensão territorial abrangida pela Iniciativa de “Um Cinturão e Uma Rota” em 2017, informaram oficiais nesta última terça-feira (27).

O país já estabeleceu acordos de livro comércio ou está a negociar com 25 países e regiões até o final deste ano, e acelerará o ritmo de negociações do Acordo de Livro Comércio (FTA, na sigla em inglês) com o Sri Lanka, a República das Maldivas e o Paquistão no próximo ano.

“Iniciamos os estudos de viabilidade do FTA com vários países durante este ano, incluindo o Nepal, Bangladesh e Maurício,” afirmou Zhang Shaogang, diretor-geral do departamento de comércio internacional e assuntos econômicos no Ministério do Comércio.

As infraestruturas, serviços e rede de comércio apresentados em 2013 prevêem que as iniciativas Um Cinturão e Uma Rota e a Rota da Seda Marítima do Século XXI cubram uma população de 4,4 bilhões em mais de 60 países e regiões na Ásia, Europa e África.

Além disso, a China também realizou estudos de viabilidade sobre FTAs com Canadá, Papua Nova Guiné e Fiji, iniciando pesquisas na atualização dos acordos de livro comércio existentes com a Nova Zelândia, Chile e Peru.

“Então, a China poderá aumentar as suas atividades de investimento e comércio com as economias emergentes, sobretudo aquelas envolvidas na iniciativa de Um Cinturão e Uma Rota, diversificando os seus canais de exportação e evitando riscos potenciais”, acrescentou Zhou Liujun, diretor-geral do departamento de investimento no exterior e cooperação econômica.

Entre janeiro e novembro deste ano, as empresas chinesas assinaram novos contratos com valor total de 84,39 bilhões de dólares nos setores de energia, transporte, habitação e comunicação, em 61 países e regiões ao longo da extinção territorial abrangida pelas suas rotas, crescendo 30,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.