Índice de preços ao consumidor da China aumenta 2% em 2016

Fonte: Diário do Povo Online    10.01.2017 15h44

Beijing, 10 de jan (Diário do Povo Online) – O índice de preços ao consumidor (IPC) da China aumentou 2% no ano 2016, anunciou a Agência Nacional de Estatísticas (ANE), na terça-feira.

O valor suprarreferido se encontra 1,4 pontos percentuais acima do valor de 2015, contudo, é inferior ao estimado pelo governo (3%).

O crescimento do IPC, o principal parâmetro da inflação, atingiu os 2,1% em dezembro, em comparação com o mesmo período do ano anterior, apesar de ser inferior à mesma taxa em novembro (2,3%).

O índice de preço dos produtores (IPP) da China, que mede o custo da mercadoria à saída da fábrica, subiu 5,5%, em termo anual, em dezembro, o maior desde setembro de 2011.

IPP do ano 2016 caiu 1,4%, acima de uma queda de 5,2% registrada em 2015.

 

Especialistas: a China espera ser incluída na lista de países de elevado rendimento em 2022

A reforma vai impulsionar o potencial de crescimento da economia chinesa, e a China deverá atingir o PIB per capita de USD12.600 em 2022, tornando-se um país de alto rendimento, afirmou Cai Fang, vice-diretor da Academia Chinesa de Ciências Sociais, segundo uma reportagem da Shanghai Securities News.

No fórum econômico, realizado em Shanghai a 5 de dezembro, Cai revelou que, nas suas previsões, a taxa de crescimento do PIB da China estaria entre 6,2% e 6,7% durante o período do 13º Plano Quinquenal.

Zhu Baoliang, economista-chefe do Departamento de Previsões Econômicas do Centro de Informação do Estado da China, bem como Li Xunlei, membro do Comitê Acadêmico do Instituto Financeiro de Xangai, consideram que a taxa de crescimento do PIB em 2016 poderá atingir os 6,7% e 6,3% em 2017.

De acordo com Zhu, a economia da China ainda não atingiu o seu apogeu, prevendo que o segundo nível mais baixo surja em 2018.

Li, por sua vez, salientou que a pressão descendente também será sentida em 2017.

A trajetória da economia da China tem a forma de um “L”, tanto a curto quanto a longo prazo, comparou Cai, ou seja, a taxa de crescimento está a diminuir devido ao desaparecimento dos dividendos demográficos.

O crescimento não assistirá à recuperação, formando um “V”, no entanto as reformas podem melhorar a situação, acrescentou Cai.

Zhu destacou ainda que o crescimento econômico da China se deve concentrar na reforma estrutural da oferta, reduzir ainda mais o excesso de capacidade, fortalecer os meios de mercado e a prevenção de riscos, e promover reformas nas empresas administrativas e estatais, incluindo as relacionadas com finanças e seguros sociais. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

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