As autoridades educacionais da China informaram que os manuais de história utilizados no ensino básico e secundário serão revisados, a fim de corrigir a informação sobre a duração da Guerra da Resistência contra a Agressão do Exército Japonês, que terá durado 14 anos, com início a 18 de setembro de 1931.

Uma notificação, publicada pelo departamento de educação básica do Ministério da Educação, informa que o ministério tem instigado os departamentos administrativos de todos os níveis para acelerarem a revisão.
Os manuais corrigidos entrarão em uso a partir do segundo período escolar (semestre da primavera) nas escolas básicas e secundárias, segundo o Beijing News, que cita um oficial anónimo do ministério.
As forças japonesas atacaram o quartel de tropas chinesas em Shenyang, em Liaoning, a 18 de setembro de 1931, sendo este o episódio que marca o início da invasão e ocupação japonesa, que duraria 14 anos.
Anteriormente, citações e frases como “a Guerra de Resistência da China contra a Agressão do Exército Japonês que durou 8 anos” eram usadas nos manuais escolares chineses, datando o início da guerra a 7 de julho de 1937.
A 13 de dezembro de 1937, Nanjing, a capital chinesa durante seis dinastias, sucumbiu às forças japonesas, que assassinaram indiscriminadamente militares e civis, durante um mês. Cerca de 300.000 chineses foram mortos e 20.000 mulheres violadas e raptadas.
Mais de 35 milhões de chineses foram mortos ou feridos durante a Guerra Sino-japonesa, representando um terço do número total de casualidades registadas por todos os países participantes da Segunda Guerra Mundial, segundo dados oficiais.
Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online