O Presidente dos EUA, Donald Trump, rodeado pelo Conselheiro Sênior Jared Kushner (esquerda), o vice-presidente Mike Pence e o Secretário do gabinete Rob Porter (direita), assina o primeiro decreto, testemunhado pelos repórteres, a 20 de janeiro.
WASHINGTON, 22 de jan (Diário do Povo Online) -- O novo Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou sexta-feira, algumas horas após entrar na Casa Branca, um decreto contra a lei de seguros de saúde "Obamacare", que tinha prometido revogar durante a sua campanha eleitoral.
Trata-se de um decreto destinado a "minimizar o peso" financeiro desta lei antes da sua revogação, precisou o secretário-geral da Casa Branca, Reince Priebus.
Priebus enviou também um memorando onde é requerido a todas as agências governamentais que congelem os regulamentos até que sejam novamente notificados, de acordo com o porta-voz, Sean Spicer.
A lei conhecida por "Obamacare" pretende aumentar a qualidade, a disponibilidade e o acesso a seguros de saúde, privados e públicos. Estima-se que 44 milhões de norte-americanos, até então sem qualquer cobertura, tenham sido desde então protegidos pela lei criada pelo anterior presidente Barack Obama.
Esta lei foi recentemente criticada pelo aumento em bonificações, contudo o porta-voz recusou comentar ou providenciar detalhes sobre as verdadeiras causas e consequências do decreto assinado.
Trump assinou também os documentos relativos à escolha de James Mattis como Secretário da Defesa e John Kelly como Secretário da Segurança Interna, nomeações confirmadas pelo Senado na sexta-feira.
Donald Trump fez o juramento como 45º presidente dos Estados Unidos da América, no Capitólio, em uma cerimónia de tomada de posse realizada na sexta-feira, um evento marcado pela chuva e pela ocorrência de protestos violentos.