A 12 de fevereiro, a Embaixada da República Popular da China no Japão emitiu o seguinte comunicado no seu website, relativamente aos vários relatórios da imprensa japonesa em torno da crise nuclear de Fukushima, no qual é recomendado aos cidadãos chineses as devidas precauções no planeamento das suas viagens:
Nos últimos dias tem sido veiculado pela imprensa japonesa que o nível de radiação detetado no isolamento de segurança da unidade número 2 da usina nuclear “dai ichi”, tem atingido níveis elevados, causando preocupação entre os compatriotas chineses a residir no Japão.
Recentemente, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China pronunciou-se a este respeito: “A China atribui uma elevada importância à influência dos derrames de materiais radioativos provenientes do acidente de Fukushima, tendo, por várias vezes, apelado ao governo japonês para agir em conformidade com a gravidade da situação. Esperamos que as autoridades japonesas tomem medidas no sentido de eliminar de forma efetiva o impacto do acidente, assim como apresentar os devidos esclarecimentos para o efeito. Este é, não só um dever perante os cidadãos japoneses, como para com os cidadãos de países vizinhos e da comunidade internacional”.
No dia 11 de março de 2011, a prefeitura japonesa de Miyagi foi assolada por um violento terremoto, seguido de um tsunami que despoletou uma crise nuclear numa usina localizada na prefeitura vizinha de Fukushima.
O governo japonês teve de evacuar a população numa região de 30km em torno da central.
Até ao momento, as autoridades japonesas debatem-se ainda para conter a crise, sendo que levará ainda algum tempo até à retenção total dos danos e controlo absoluto da situação.
Os efeitos colaterais deverão permanecer na região por um longo período de tempo. Como tal, as instâncias diplomáticas da China aconselham aos compatriotas que vivam ou estejam de visita ao Japão para tomarem as devidas precauções.