“A China vai organizar a 9ª reunião de líderes do BRICS na cidade de Xiamen, na província de Fujian, entre os dias 3 e 5 de setembro deste ano”, informou o Conselheiro de Estado Yang Jiechi, no dia 23 de fevereiro, durante a primeira reunião de coordenação após o cargo de presidência rotativa ter sido assumido pela China no início do ano 2017.

Na reunião foram propostos o fortalecimento do diálogo, a expansão da cooperação, a promoção do modelo de cooperação mais aberta dos “BRICS+”, a construção de uma ampla plataforma de cooperação sul-sul e a criação de condições para o desenvolvimento comum entre os países de mercados emergentes e os países em desenvolvimento.

Durante o encontro dos líderes dos BRICS em Goa, no ano passado, o presidente chinês, Xi Jinping, introduziu o conceito de “comunidade de ação”, enfatizando que os países do BRICS estão intimamente relacionados com a ideia referida.

Este conceito clarifica os objetivos e direções da cooperação na nova era, assim como transmite a determinação e vontade da China em promover ativamente um maior desenvolvimento do BRICS e o compromisso de assumir um papel mais fulcral nos assuntos internacionais.

A reunião de coordenação determinou o foco e a direção dos BRICS para este ano, assim como promoveu o esclarecimento do “roteiro”, lançando bases para o progresso sólido da preparação para a reunião de líderes.

A China espera que durante o processo de preparação da reunião realizada em Xiamen os esforços sejam concentrados em quatro frentes: reforçar a unidade e cooperação no aprimoramento da governança global; aprofundar a cooperação pragmática, alcançando benefícios mútuos; realizar intercâmbios culturais mais próximos, consolidando a base da opinião pública; e fortalecer os mecanismos de construção, aperfeiçoando as plataformas de cooperação.

Foi referido que o estabelecimento do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) e Arranjo Contingente de Reservas são importantes vetores para uma cooperação mais pragmática, permitindo que os BRICS aprofundem o potencial de cooperação na liberalização e facilitação de comércio, investimento, comércio eletrónico, interconexão dos mercados financeiros, inovação e outros campos, a fim de desenvolver novos pontos convergentes de interesse, obtendo mais benefícios económicos e sociais dos projetos de cooperação pragmática.