Ao apresentar o relatório de trabalho do governo na abertura da 5ªsessão anual da 12ªAssembleia Popular Nacional (APN), o premiê chinês, Li Keqiang, revelou as principais metas de desenvolvimento em 2017. A China aumentará os esforços para estabilizar o crescimento, garantir o emprego e prevenir riscos em 2017 para garantir a estabilidade econômica e social, segundo o relatório. 

A China estabeleceu a meta de crescimento de seu Produto Interno Bruto (PIB) em cerca de 6,5% para 2017.

A China planeja manter a inflação no consumidor em cerca de 3% em 2017.

A China planeja criar mais de 11 milhões de postos de trabalho neste ano, com a taxa de desemprego urbano se mantendo dentro dos 4,5%.

A China continuará com a reforma orientada ao mercado para o mecanismo cambial do RMB, moeda chinesa, e manterá a posição estável da moeda no sistema monetário mundial em 2017.

A China estabeleceu o déficit fiscal do governo em 2,38 trilhões de yuans (cerca de US$ 345 bilhões), ou 3% de seu PIB, para 2017. A cifra representa um aumento de 200 bilhões de yuans sobre o registrado no ano passado.

Separadamente, o déficit projetado do governo central é de 1,55 trilhão de yuans, e o dos governos locais é de 830 bilhões de yuans.

Manter o rácio déficit/PIB inalterado em 3% visa "permitir mais reduções de impostos e taxas", segundo o relatório.

O peso dos impostos sobre os negócios deverá ser diminuído em cerca de 350 bilhões de yuans, e as taxas relacionadas a negócio serão reduzidas em cerca de 200 bilhões de yuans para beneficiar as entidades de mercado.

A China buscará uma política monetária prudente e neutra em 2017, com a oferta monetária de M2 crescendo ao redor de 12%.