Nova Zelândia e Argentina reforçam cooperação na área agrícola

Fonte: Xinhua    17.03.2017 13h36

Wellington, 17 mar (Xinhua) -- A Nova Zelândia e a Argentina intensificarão os intercâmbios de pesquisa agrícola no âmbito de um acordo bilateral assinado nesta quinta-feira.

O ministro da Indústria Primária, Nathan Guy, assinou um acordo de cooperação agrícola com o secretário argentino de Agricultura, Ricardo Negri.

"A Nova Zelândia e a Argentina têm uma relação estreita, particularmente em ciências agrícolas," disse Guy em comunicado.

"Esse novo arranjo cria uma estrutura para uma maior cooperação entre nossos dois países nos setores agrícola, pecuária e agroindustrial, incluindo oportunidades de intercâmbio técnico, pesquisa conjunta, inovação e adição de valor," disse ele.

"O comércio bilateral entre a Argentina e a Nova Zelândia está crescendo, particularmente nos setores primários, o acordo apoiará o fortalecimento das relações econômicas entre os dois países, com a agricultura no centro desta relação."

Como países com ideias semelhantes, a Argentina e a Nova Zelândia participaram ativamente na Aliança Global de Pesquisa sobre os Gases de Estufa Agrícolas.

"A agricultura é fundamental para o bem-estar econômico de nossos países e ambos nos beneficiam trabalhando juntos para enfrentar os desafios da mudança climática. Somos parceiros naturais no desenvolvimento de soluções práticas e sustentáveis para reduzir as emissões de gases de efeito estufa," disse Guy.

"Nossas instituições de pesquisa já estão explorando oportunidades para pesquisa conjunta em áreas como as vacinas de metano," disse ele.

A Nova Zelândia e os agricultores argentinos também haviam trabalhado juntos por meio de uma turnê anual de estudos sobre agricultores organizada pela Aliança de Pesquisa Global e pela Organização Mundial de Fazendeiros.

"Nossos países estão conscientes de que, para que a pesquisa e o desenvolvimento sejam eficazes, terão de ser rapidamente aproveitados pelos agricultores," afirmou Guy.

"Sob o acordo também temos oportunidades para colaborarmos no desenvolvimento de novas ferramentas de biossegurança para combater pragas e doenças, o que é de interesse de ambos os países."

(Web editor: Juliano Ma, editor)

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