O Conselho de Estado da China pediu na sexta-feira esforços para cumprir as metas de desenvolvimento econômico e social estabelecidas no relatório de trabalho do governo deste ano.
Todos os departamentos governamentais devem avançar as reformas estruturais no lado da oferta, não poupar esforços para implementar todas as tarefas estritamente e realizar suas metas, disse um comunicado divulgado após uma reunião executiva do Conselho de Estado presidida pelo primeiro-ministro Li Keqiang.
O relatório, aprovado na sessão anual do órgão legislativo nacional concluída na semana passada, define a meta do crescimento do Produto Interno Bruto em cerca de 6,5% para 2017, ou maior se for possível, e a criação de mais de 11 milhões de postos urbanos este ano.
Esforços devem ser feitos para manter a economia "operando dentro de um limite razoável", com um emprego relativamente pleno, informou o comunicado.
O documento enfatizou bom ímpeto na economia, pedindo a continuidade e a estabilidade das políticas macroeconômicas.
As autoridades devem acompanhar de perto as mudanças no interior e no exterior, ter as dificuldades e desafios em consideração e tratá-los de forma oportuna, inovadora e adequada.
As políticas devem ser mais orientadas, flexíveis e eficientes para desbloquear a demanda, facilitar a abertura e desativar vários riscos.
Foi solicitado mais trabalho para cortar a burocracia, inspecionar as empresas estatais e os sistemas financeiros e facilitar o acesso ao mercado para o investimento privado.
A abordagem de lista negativa, que identifica setores e empresas capazes de receber investimentos, deve ser adotada em mais áreas para melhorar o acesso ao mercado.
O comunicado também instou mais reformas na agricultura.
As políticas para reduzir impostos e taxas devem ser implementadas mais rapidamente, a fim de diminuir a carga das pequenas empresas, acrescentou.
É necessário mais para desenvolver um "novo ímpeto" do crescimento econômico, incluindo indústrias emergentes estratégicas e economia do compartilhamento.
Planos detalhados são necessários para criar emprego, renovar as casas degradadas e resolver o limite de uso da terra de 70 anos para as propriedades residenciais.
Fundos serão alocados para estudar e controlar a poluição atmosférica, apontou o comunicado.