Beijing, 21 mar (Xinhua) -- A China abrirá mais suas portas ao mundo exterior, declarou na segunda-feira o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.
Li fez a declaração ao reunir-se com representantes do exterior que participaram do Fórum de Desenvolvimento da China (FDC) em Beijing.
A China relaxará o acesso ao mercado nos setores de serviços, manufatura e mineração, indicou Li.
A China apoia as empresas com fundos estrangeiros para que abram capital e emitam bônus na China e participem dos programas nacionais de ciência e tecnologia, assim como na construção de infraestrutura.
A China reorganizará os procedimentos administrativos para investimentos estrangeiros e criará um ambiente propício para concorrência justa de todas as empresas registradas na China, indicou.
Li deu as boas-vindas a mais empresas estrangeiras para que invistam na China, cooperem com empresas chinesas e desfrutem das oportunidades de desenvolvimento juntas.
O primeiro-ministro manifestou que a economia chinesa obteve um firme crescimento com melhora contínua em sua qualidade e eficiência.
A China está fazendo esforços para avançar na reforma estrutural concentrada na oferta, procurar o crescimento conduzido pela inovação, promover o espírito empreendedor e o plano "Internet Plus" e simplificar a administração, assinalou.
A China continuará impulsionando o saudável desenvolvimento das indústrias emergentes e está disposta a aprofundar a cooperação com governos e empresas estrangeiros neste campo, disse Li.
Li indicou que espera que outros países superem os problemas de globalização e lidem apropriadamente com as fricções e divergências através de diálogo e consultas.
Li afirmou que a China promove com firmeza a liberalização e facilitação de comércio e investimento, defende o comércio multilateral e apoia os arranjos abertos e transparentes de livre comércio regional.
O primeiro-ministro respondeu perguntas de Stuart Gulliver, presidente-executivo do HSBC; do ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos Lawrence Summers; do presidente da Apple, Tim Cook; do comentarista chefe de economia do Financial Times, Martin Wolfy; e do professor Edmund Phelps, da Universidade de Columbia.
Os representantes estrangeiros elogiaram o notável progresso da China na estabilização do crescimento e a reestruturação da economia, assim como o ativo papel dela para enfrentar a mudança climática.
Os representantes expressaram a vontade de participar do processo de reforma e abertura da China e expandir sua parceria com a China.
O FDC, organizado pelo Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho de Estado da China, é um evento de alto nível que reúne líderes de instituições internacionais, meio acadêmico e de empresas de todo o mundo. Geralmente se realiza depois das sessões anuais da órgão legislativo nacional e do mais importante órgão de consulta política da China.