Policía brasileira prende suspeitos de desviar dinheiro público da Confederacão Brasileira de Esportes Aquáticos (2)

Fonte: Xinhua    07.04.2017 13h57

Segundo a investigação policial, ao invés dos valores recebidos serem aplicados corretamente (em incentivos aos esportes aquáticos e na viabilização de práticas esportivas aquáticas), os recursos eram mal geridos ou desviados para proveito pessoal dos investigados, acrescenta a nota.

Apesar da CBDA ser uma entidade privada, uma confederação esportiva recebe recursos públicos federais por meio de convênios com o Ministério do Esporte, de recursos provenientes da Lei de Incentivo ao Esporte, da Lei Agnelo/Piva.

No caso específico, também recebia patrocínio dos Correios, que é uma empresa pública. Assim, a entidade está submetida à Lei de Licitações e seus agentes são considerados funcionários públicos para efeitos penais, conforme o Código Penal.

A divulgação da Operação Águas Claras levou os Correios responsáveis por repassar à CBDA 62 milhões de reais (US$ 19,745 milhões) nos últimos 11 anos, a anunciar a rescisão do contrato de patrocínio da entidade "em razão do impacto negativo e do desgaste à imagem da empresa."

Parceiros da Confederação Brasileira de Esportes Aquáticos há mais de 20 anos, os Correios lamentam os últimos acontecimentos envolvendo essa entidade. Os Correios estão tomando as medidas legais cabíveis e previstas contratualmente para rescindir o atual contrato de patrocínio, cuja vigência seria para o período 2017/2019, de acordo com a empresa.

Desde o início do patrocínio dos Correios, a natação brasileira conseguiu dez pódios nas Olimpíadas, 162 medalhas em Pan-Americanos e 27 medalhas em campeonatos mundiais nos cinco esportes, incluindo natação, nado sincronizado, maratona aquática, pólo aquático e saltos ornamentais.  


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(Web editor: Chen Ying, editor)

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