Beijing, 14 abr (Xinhua) -- A China continua seu processo de reequilíbrio econômico enquanto as perspectivas de desenvolvimento das economias do Leste Asiático e da região do Pacífico permanecerão geralmente positivas nos próximos três anos, disse na quinta-feira o Banco Mundial.
O ímpeto econômico regional foi promovido pela forte demanda doméstica e uma recuperação gradual da economia mundial e dos preços de produtos de consumo, indicou o Banco Mundial em um relatório intitulado "Atualizações Econômicas do Leste Asiático e Região Pacífica".
"A transição da China para uma forma de crescimento mais lenta mais reequilibrada estruturalmente continua", assinalou o relatório divulgado na quinta-feira.
Espera-se que a economia chinesa continue a desacelerar gradualmente já que está se reequilibrando em direção ao consumo e serviços. Prevê-se que a taxa de crescimento econômico da China possa se situar em 6,5% em 2017 e 6,3% em 2018, em comparação com 6,7% em 2016.
"Na China, o crescimento continuará sendo moderado, refletindo o impacto das medidas do governo para reduzir a capacidade excessiva e a expansão do crédito", disse o relatório, acrescentando que a velocidade do crescimento das atividades no setor de bens imóveis pode diminuir.
No resto da região, incluindo as grandes economias no Sudeste Asiático, o crescimento deve acelerar levemente para 5% em 2017 e 5,1% em 2018, ante o 4,9% em 2016, segundo o relatório.
De modo geral, as economias em desenvolvimento do Leste Asiático e da região do Pacífico deve expandir em 6,2% em 2017 e 6,1% em 2018, prevê o relatório.