A China está pronta para se tornar no mercado mais importante do mundo de pesquisa, desenvolvimento e venda de carros elétricos.
Essa conclusão foi unânime para vários meios de comunicação internacionais, após um conjunto de anúncios por parte de fabricantes de veículos nas últimas semanas.
Ontem foi anunciado que a Volkswagen havia revelado um conjunto de planos ambiciosos de crescimento na China.
Esses planos incluem uma previsão de que, até 2020, a maioria das vendas da VW na China será de veículos elétricos ou híbridos, por meio de parcerias com empresas locais, entre as quais o gigante doméstico de e-hailing Didi Chuxing.
No início de abril, a fabricante americana Ford divulgou também planos o lançamento de um automóvel elétrico na China.
O novo modelo deve ser lançado já no próximo ano, como parte de sua parceria com a Chongqing Changan Automobile.
A empresa revelou também planos para garantir que, até 2025, 70% das suas vendas na China sejam de veículos híbridos ou elétricos.
Se era ainda necessária alguma evidência adicional para corroborar o ritmo extraordinário do desenvolvimento da próxima geração de automóveis, podemos ainda adiantar que a Volvo se tornou a mais recente empresa a alinhar as futuras ambições com a criação de um veículo elétrico na China.
A partir de 2019, a empresa sueca (propriedade da gigante automobilística chinesa Geely) terá disponível o seu primeiro veículo totalmente elétrico, sendo este produzido em Shanghai.
No início de 2017, foi publicado que a China ultrapassou os EUA como o maior mercado mundial de carros elétricos.
Isso é, em certa medida, resultado dos esforços do governo chinês em introduzir veículos menos danosos para o ambiente nas estradas nacionais, incluindo a meta de aumentar o número destes em dez vezes ao longo dos próximos anos.