Shanghai, 28 abr (Xinhua) -- As autoridades chinesas emitiram novas medidas na quinta-feira para atrair investidores estrangeiros, cortando restrições sobre seu acesso aos setores de serviço e manufatura da cidade.

Os setores de contabilidade, auditoria, design de arquitetura, serviços de rating e serviços financeiros serão mais abertos ao investimento estrangeiro, segundo uma diretriz divulgada pelo governo municipal de Shanghai.

Além disso, o governo impulsionará a abertura "em ordem" de áreas como telecomunicações, internet, cultura, educação e transporte, e encorajará o investimento estrangeiro a entrar em projetos de ciência e tecnologia apoiados pelo governo.

No setor industrial, limites para investidores estrangeiros serão reduzidos na produção de equipamentos ferroviários, motocicletas e combustível.

O governo apoia o envolvimento do capital estrangeiro nas indústrias manufatureiras avançadas, tais como novas tecnologias de informação, novos materiais, equipamentos inteligentes, biomedicina, aeroespaço, novas energias e automóveis inteligentes.

A cidade também espera que os investidores estrangeiros possam ajudar a aumentar sua competitividade nas indústrias de automóveis tradicionais, aço, transporte marítimo e químico.

Segundo o governo, novas medidas para abrir os setores de finanças, telecomunicações, internet, cultura, transporte marítimo e serviços de manutenção entrarão em vigor primeiro na zona de livre comércio de Shanghai.

Até o final de 2016, Shanghai atraiu mais de 80 mil projetos financiados pelo capital estrangeiro, com investimento estrangeiro contratual de quase US$ 400 bilhões.

No ano passado, as empresas de capital estrangeiro, que representaram 2% do total de Shanghai, contribuíram com 27% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade e 20% do emprego.

As empresas de capital estrangeiro desempenharam um papel importante nos esforços de Shanghai para tornar-se um centro internacional de economia, finanças, comércio, transporte marítimo e inovação científica e tecnológica, segundo a comissão de comércio local.