Análise: Avião C919 fabricado pela China não desafia Boeing e Airbus (2)

Fonte: Xinhua    05.05.2017 13h30

A Boeing e a Airbus são fabricantes de aeronaves muito maduras, e a COMAC deve buscar maior cooperação com eles para aprender com suas experiências, segundo analistas de aviação.

Olhando para futuro, os aviões de um corredor só, tal como C919, serão o dominante de mercado e a COMAC deve fazer bons negócios no mercado chinês, um dos mais competitivo.

Boeing previu no ano passado que a China se tornaria o maior mercado de aviação do mundo dentro de 20 anos, projetando uma demanda por 6.810 novas aeronaves nas próximas duas décadas com um valor total de US$ 1 trilhão.

A China precisará de 5.110 novos aviões de corredor único até 2035, respondendo por 75% das novas entregas totais, segundo a Boeing.

O C919 será um forte concorrente neste campo por sua economia e confortabilidade, segundo uma pesquisa da Guosen Segurities.

Se o primeiro voo for bem-sucedido, a COMAC buscará certificados de navegabilidade aérea da Administração Estatal de Aviação Civil da China e reguladores estrangeiros de segurança da aviação antes de suas primeiras entregas.

Também, para o C919 entrar no mercado estrangeiro, a certificação de navegabilidade aérea do jato será uma parte de conversas bilaterais de acordo de segurança aérea entre a China e a UE.

A China investiu muito em manufatura de jato de passageiros comercial. Em 2007, os planos de desenvolvimento de grande avião doméstico de passageiros tinham sido aprovados pelo Conselho de Estado. Em novembro de 2015, o primeiro jato de C919 saiu da linha de montagem.

O ARJ21, a primeira aeronave regional também produzido pela COMAC, começou suas operações comerciais em junho de 2016 seguidas por seu primeiro voo em 2008.  


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(Web editor: Chen Ying, editor)

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