Beijing, 16 mai (Xinhua) -- A China e o Chile concordaram em melhorar a coordenação e a cooperação em uma série de assuntos para intensificar sua parceria estratégica abrangente, de acordo com uma declaração conjunta divulgada na segunda-feira.

A presidente chilena Michelle Bachelet realizou uma visita de Estado à China e participou do Fórum do Cinturão e Rota para Cooperação Internacional em Beijing nos últimos dias.

Os líderes dos dois países alcançaram um amplo consenso nos laços bilaterais, reafirmando seu respeito respectivo pelo caminho de desenvolvimento e apoio aos principais assuntos pertinentes sobre seus interesses nacionais.

Ambos os países são apoiadores do livre comércio e do papel positivo do Acordo de Livre Comércio (ALC) bilateral, e estão satisfeitos com os progressos feitos nas negociações de atualização para o ALC, pedindo uma conclusão o mais cedo possível das negociações.

Os dois lados concordaram em aumentar a conectividade, avançar a cooperação em comunicação de informação, setores de alta tecnologia e astronomia. Empresas de ambos os países são incentivadas a conduzir pesquisas de viabilidade sobre o cabo submarino transpacífico que liga as duas nações.

Para celebrar o 50º aniversário dos laços diplomáticos China-Chile, os dois países concordaram em proclamar 2020 o "ano da amizade China-Chile", e vão organizar vários eventos comemorativos.

Bachelet disse que a Iniciativa do Cinturão e Rota desempenha um papel crítico em reforçar a cooperação global e o comércio mundial para tornar a globalização mais inclusiva e beneficiar a todos.

Durante sua visita, os dois países assinaram uma série de pactos de cooperação em comércio e investimento, agricultura, inspeção de qualidade e o Pólo Sul.

O Chile é o primeiro país a estabelecer laços diplomáticos com a China na América do Sul, assim como a primeira nação latino-americana a assinar um acordo bilateral com a China na adesão chinesa à Organização Mundial do Comércio e a reconhecer o estado da China como uma economia de mercado.

O Chile também é o primeiro país latino-americano a assinar um ALC com a China.