Beijing, 23 mai (Xinhua) -- A China está considerando regular os serviços de compartilhamento de bicicletas que estão se expandindo mas que tem, ao mesmo tempo, gerado um desafio significativo para a gestão urbana.
O Ministério do Transporte começou na segunda-feira a solicitar a opinião pública sobre um projeto de regras que exige que os governos locais administrem melhor o compartilhamento de bicicletas e que organizem estacionamentos regulares.
O projeto diz que as áreas de estacionamento devem ser estabelecidas ao redor dos principais centros de transporte, áreas de compras e blocos de escritórios, e que os estacionamentos de bicicletas compartilhadas devem ser supervisionados e regulados.
O projeto também exige a construção de ciclovias e sugere que o setor adote o registro com nome real.
Além disso, as regras proíbem crianças menores da idade de 12 anos de andarem de bicicletas compartilhadas e bani o compartilhamento de bicicletas elétricas.
Em menos de dois anos o compartilhamento de bicicletas se tornou um fenômeno nas grandes cidades chinesas. Ele permite que os usuários aluguem bicicletas ao preço de um yuan (US$ 0,15) por hora por meio de um app de celular. As bicicletas podem ser deixadas em qualquer lugar para o próximo usuário.
O serviço reduziu o congestionamento do tráfego e emissões de automóveis, mas o estacionamento desatento das bicicletas frequentemente bloqueia calçadas e gera reclamações.
Havia 18,9 milhões de usuários de bicicletas compartilhadas na China em 2016. O número deve atingir 50 milhões até o final do ano.