BRASÍLIA, 27 de maio (Diário do Povo Online) – A indústria brasileira de cosméticos era um dos setores de crescimento mais rápido no mundo.

No entanto, a sua receita reduziu no ano passado, após a recessão ter influenciado o país, o que causou uma quebra nas compras por parte dos consumidores.

Para Nathalia Penteado, consultora de produtos de moda, os produtos cosméticos desempenham um papel essencial no seu rendimento mensal, sendo que ocupam uma parte considerável do seu orçamento.

No seguimento da continuidade da recessão no Brasil, os seus clientes passaram a gastar menos. Como tal, são necessários alguns ajustes nos seus hábitos de compra.

A recessão prejudicou o mercado doméstico brasileiro de produtos de beleza e higiene pessoal. De acordo com a associação de indústrias local, o rendimento reduziu em 6% no ano passado, em comparação com os valores de 2015.

A presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos disse que quando a demanda de consumidores reduziu, as empresas tinham menos para investir. Para compensar, estas companhias estão tentando investir mais na exportação de seus produtos.

Este foi o segundo ano consecutivo de queda na indústria brasileira de cosméticos. Devido à persistência do cenário de recessão, as empresas não descartam que o mesmo possa vir a acontecer em 2017.