Wellington, 8 jun (Xinhua) -- A China continua a ser a maior fonte de alunos estrangeiros da Nova Zelândia, e a indústria educacional internacional do país oceânico cresceu 6% para 131.609 alunos matriculados no ano passado, segundo o Painel Educacional Internacional divulgado pelo governo na quarta-feira.
O documento mostra um aumento geral de 7.245 alunos estrangeiros matriculados de mais países, e que uma maioria das regiões registrou crescimento.
A China liderou o crescimento com mais 4.429 alunos em 2016, e o número total dos alunos chineses na Nova Zelândia cresceu 13% para 38.046.
A metade dos alunos estrangeiros na Nova Zelândia no ano passado era da China e da Índia, mesma quantidade de 2015.
"O número de alunos chineses deve continuar a crescer, pois alguns provedores mudaram o foco de recrutamento da Índia para a China", indica.
Em 2016, havia 27.640 estudantes estrangeiros nas universidades da Nova Zelândia, uma alta de 6%, com um aumento em matrículas de pós-graduação. Entre eles, a China mostrou o crescimento anual firme, um aumento de 9% para 11.846 alunos, segundo o painel.
Existiam 2.912 alunos nas escolas primárias e secundárias da Nova Zelândia em 2016, aumento anual de 16%. Entre eles, 1.292 alunos, incluindo 1.055 alunos primários, vieram da China, representando um aumento de 71% e respondendo por 44% do mercado, diz o documento.
O mercado indiano registrou uma queda de 3% em alunos matriculados, levando o número de alunos indianos na Nova Zelândia para 28.154, "como ele passa por um reequilíbrio de volume para valor", indica.
O ministro neozelandês da Educação Terciária, Habilidade e Emprego, Paul Goldsmith, disse em uma divulgação que os novos dados consolidam o lugar da educação internacional como quarto maior setor de exportação da Nova Zelândia, oferecendo mais de 33 mil empregos em todo o país.
"Como uma nação pequena que depende do comércio, a educação internacional oferece valor significativo para a sociedade e economia da Nova Zelândia. Fornece empregos e rendas para milhares de famílias da Nova Zelândia", disse.