A OTAN honrou na quarta-feira, na sua sede em Bruxelas, o seu mais novo membro, o Montenegro, hasteando a bandeira do país.
A Rússia, entretanto, veio alertar para as consequências da expansão da OTAN para leste.
O Montenegro é agora o 29º membro da aliança militar. O presidente do país, Filip Vujanovic, prometeu que o movimento iria trazer enormes benefícios ao seu povo.
No entanto, nem todos parecem concordar com esta adesão.
O presidente russo, Vladimir Putin, alega que uma OTAN maior e mais forte é simplesmente uma ferramenta de política externa dos EUA para limitar Moscou.
Um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores russo indicou que Moscou tem agora o direito de retaliar contra o pequeno país balcânico pela sua adesão à OTAN, tendo anunciado que a cada ação política corresponderá a respetiva reação.
Entretanto, os generais da OTAN disseram que a expansão e alocação de tropas nas imediações das fronteiras da Rússia se trata de um passo necessário para tranquilizar os aliados europeus orientais, preocupados com uma possível agressão russa.
Mas os argumentos da OTAN são postos em causa por especialistas em segurança, que destacam que um problema que a aliança enfrenta é a divisão de opinião na Europa relativamente à ameaça que a Rússia realmente representa.